26 - A grande aventura!
Quê dizer do sinal que não é
sinal?
Do chamado que não é atendido?
Não importa
São besteiras
De minhas interpretações
equivocadas
Pois Deus sempre atende
Atende em uma magnitude descomunal
E inesperada, por assim dizer
O que provoca jubilo
Supra humano, Santificado
Que dizer do sinal que não é
sinal?
Não existe!
É ilusão proporcionada pela
incapacidade de interpretação do homem
Todo o pedido
Fervoroso, convicto, pleno de fé
É atendido
Mediante os preceitos divinos
E não os humanos
Segundo as expectativas de Deus
E não as ínfimas divagações
humanas
Segundo a concepção da verdadeira
vida
E não das erraticidades humanas
O caminho é em Deus
Mesmo que seja desconhecido
A grande aventura é divina
Mesmo que não se saiba disto
27 – O cavalo e o cavaleiro.
A vida é um cavalo a ser domado
Uma aventura perigosa
Um caminho dentre muitos
Escola específica
No alto das dunas ambiente seguro
Para depois retomar o cavalo
revolto
Que pouco a pouco entende
O objetivo comum da vida
E daquele que a vive
Do cavalo e do cavaleiro
Trabalho difícil e perigoso
No entanto
A necessidade mais premente:
Domar vida!
28 – Derradeira luz
Alegria preenche a alma
Enaltece não aos meus sentidos
Mas sim a min
Pois eu sou meus sentidos
Alegria é a paz derradeira
Que emerge numa luz
Gloriosa luz
Suprema, bem vinda
Derradeira luz
29 - Vou representar
Este é o caminho profícuo
Que a trilha possui guia já
percebi
Pois os sonhos que me assolam me
consolam
Me transformam ao que já está
proscrito
Vou representar
Entrar neste enredo
Meu coração se abre
Adquiro uma perspectiva mais ampla
Do universo, da vida, do sentido
Em minha introspecção
Ou nas relações sociais
Vejo a Via Láctea e Andrômeda
A imensidão de efusivas cores
As evanescentes cores do Universo
As iridescentes cores da aura
Os extasiantes odores da natureza
A incógnita da vida está presente
Na vida aprendemos a inserir
Os valores que julgamos adequados
Amor humano
Êxtase espiritual
Contemplação da imensidão
Arte e complexidade
Solidariedade, altruismo
Humildade e humanismo
Assim a vida adquire sentido
O ser pensante atua
E representa seu pensamento
Ainda, depois de tudo isto,
perguntamos:
O que é a vida?
Qual o seu sentido?
E sorrir profundamente
Cantar e sentir o canto
Olhar e se admirar
Imaginar e visualizar
A infinitude espacial
Na qual estamos inseridos
Pois é na infinitude que está a
simplicidade
E na simplicidade que está a
infinitude
É na magnitude incomensurável de
um olhar
Que está o gesto de altruismo
É na contemplação da natureza
Que descobre-se detalhes
infindáveis
Desnorteado, o espírito
Alegra-se com a vida
Impressiona-se, embeve-se
Na fluência, harmonia e beleza
Da simplicidade do viver
Que Deus nos abençoe
Que possamos orar diariamente
Contemplar o mundo
E emergimos em um psiquismo
Que é ao mesmo tempo
Dentro e fora
Meditemos na imensidão universal!
30 – Felicidade
Isto já me basta
O presente é tudo
Esta é a alegria da vida
Não existe passado nem futuro
E se no fim tudo acabar
Não me importa
Pois isto já basta para satisfazer
A minha vida
Alegro-me, exalto-me
Isto já me basta
Se no fim tudo acabar
Pois que seja assim
Pois me satisfaço em dizer:
Sou feliz
No comments:
Post a Comment